sexta-feira, dezembro 10, 2004

Ontem não fui jantar a uma tasca, fui jantar a um restaurante Indiano

Ontem não fui jantar a uma tasca, fui jantar a um restaurante Indiano. Um restaurante indiano é muito diferente de uma tasca porque as pessoas não falam com desconhecidos, riem menos, bebem menos e o isaustor não respira para dentro da sala. Comi caril, chamuça e arroz "asmático" que acompanhei com cerveja preta e loira. À minha frente estava uma rapariga que comeu o mesmo que eu e com quem falei durante o jantar. Aproveitei para lhe ler uns textos religiosos e leva-la ao caminho da Verdade. Tudo em vão, qual anjo rebelde continuou impassiva nas suas ideias muito próprias e pagãs. Como ambos estavamos com fome, a comida desapareceu rapidamente e ela ficou com pena de não ter mais nada para comer. Entretanto a conversa ficou animada e decidimos continuar na maluqueira da noite até a um bar animadissimo chamado Ler devagar. Por lá ficámos a passar as mãos por livros, pelos quais muitas outras desconhecidas mãos já passaram. Comprei um do Almada, porque lhe descobri uma página que falava dos mecanismos psicologicos interactivos entre uns quaisquer namorados, assunto que me interessa de momento. Foi uma noite de paz, quase de Natal, mas como nada em mim é simples, fiquei em guerra até agora.

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