segunda-feira, agosto 22, 2005
Zé Pereira
Hoje imaginei um filme: um tipo cansado da letargia do dia a dia, vai almoçar sozinho para equacionar uma solução para a sua vida (custa-me a escrever porque tenho as unhas grandes). Claro que não resolve nada mas começa-lhe a crescer uma vontade explosiva de mandar tudo para o pénis. Chega ao escritório e fá-lo, vai à rua e está a chuvar, vai para casa e o filho está deitado na cama a ler romances de amor, vai ao café e está tudo em pé. Saí de casa e caminha primeiro aos circulos depois em parábolas e vai parar ao rio e ri e ri e ri. Tudo é estranho. -Vou-me tornar Zé Pereira, comprar um bombo e bombar, diz o nosso interluctor com um sorriso ligeiramente esperançoso e ligeiramente parvo.
Amanhã continua...
quinta-feira, agosto 18, 2005
quarta-feira, agosto 17, 2005
terça-feira, agosto 16, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
Teatro em Montemor-o-Velho
Na noite passada encontrei-me com a minha querida Ana a meio caminho entre as nossas duas moradas. Nem Porto nem Torres Novas mas Montemor, sim claro, o Velho. Há quem se encontre com a namorada em belos jardins, entradas de shopings ou mesmo bilheteiras de cinema. Nada disso. A Ana e eu encontramos-nos na saida da portagem para Montemor, entre a civilização e a ruralidade, entre a velocidade e o vagar, entre uma faixa e outra e entre o alcatrão e o coração. O pretexto foi uma peça de teatro que não chegou a ser teatro, sendo antes, performance, ensaio e instalação.
O tema foi a bidimensionalidade, com um inglês a vociferar um texto, também lido por nós num ecrã que lhe escondia o corpo. "Só existes se te vêem" dizia-se entretanto e talvez por isso o tal homem apareceu no fim ganhando vida. Não ficámos para a dinâmica de grupo, a dimensão do sono não pode ser esquecida. Acordámos em frente a um milheiral numa paisagem rural.
Metemos-nos cada um em seu carro e voltamos às nossas dimensões, não sei quantas são, mas agora que já estou no Porto falta-me uma....
O tema foi a bidimensionalidade, com um inglês a vociferar um texto, também lido por nós num ecrã que lhe escondia o corpo. "Só existes se te vêem" dizia-se entretanto e talvez por isso o tal homem apareceu no fim ganhando vida. Não ficámos para a dinâmica de grupo, a dimensão do sono não pode ser esquecida. Acordámos em frente a um milheiral numa paisagem rural.
Metemos-nos cada um em seu carro e voltamos às nossas dimensões, não sei quantas são, mas agora que já estou no Porto falta-me uma....
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