sexta-feira, março 28, 2008

SIlêncio

Desejo o silêncio dos dias
para me remir do presente
de tantas mentiras vagas
que a linguagem consente
Basta um gesto
um gesto simples
para traduzir a verdade
nem interessa muito guardar
Mais solto em nós é o braço
Nascem vidas nascem histórias
do vazio do teu regaço...

Ana

A Ana mora em mim
enebria-me a razão
Anseio pelo seu abraço
Inexplicavel fusão
Mas que força, honesta força!
que nos une e não nos pune
do prazer que é partilhar
cada universo singular