segunda-feira, janeiro 31, 2005

Assalariados peidam-se no seu Ucal de trabalho
assobiam cançonetas merdosas sorrateiramente
quem tem mente mente
quem não tem também
Vivo no Porto, tenho casa em Lisboa e nasci em Santarém

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Fado do fado

O que é que faço
a toda esta saudade
a todo este sentimento
que existe quando se parte

que frutos nascerão desta força
que destino reserva o fado ao fado
Quando a alma ainda viaja
Estando o corpo já cansado

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Dias do vinho
olhar luzidio
fogo na vida
que se extinguio
A Ana acorda-me matinalmente
Com o seu despertar de bem querer
E eu, preguiçoso inveterado
Venço o torpor do corpo e vou viver

Quando rodo a chave da fechadura
Sinto a minha vida a fechar
Nesta realidade fria e dura
Que é sair do carro e trabalhar

Assola-me um ataque de filosofia
A vida esta-se a esgotar e é preemente
Tomar decisões, mudar de vida
Escolher o que nos leva mais à frente

Já sentado à mesa vejo os colegas
todos um pouco anormalmente normais
planeio beber um cafézinho
E enconder-me no horizonte dos ideais