segunda-feira, agosto 22, 2005

Zé Pereira


Hoje imaginei um filme: um tipo cansado da letargia do dia a dia, vai almoçar sozinho para equacionar uma solução para a sua vida (custa-me a escrever porque tenho as unhas grandes). Claro que não resolve nada mas começa-lhe a crescer uma vontade explosiva de mandar tudo para o pénis. Chega ao escritório e fá-lo, vai à rua e está a chuvar, vai para casa e o filho está deitado na cama a ler romances de amor, vai ao café e está tudo em pé. Saí de casa e caminha primeiro aos circulos depois em parábolas e vai parar ao rio e ri e ri e ri. Tudo é estranho. -Vou-me tornar Zé Pereira, comprar um bombo e bombar, diz o nosso interluctor com um sorriso ligeiramente esperançoso e ligeiramente parvo.
Amanhã continua...

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