quarta-feira, abril 04, 2007

Vou-me casar

Vou-me Casar, esta pessoa imperfeita tropega na vida vai ficar responsavel por parte da vida de outra, que susto! Sigo o vento, sinto-o a apontar para aí , vejo o + a chamar-me, sem que eu o mereça ou esteja preparado. A vida sempre me fez isso, chama-me para aventuras para as quais não estou armado, e desarmado vou, sem o brilho dos grandes homens, nem a prontidão dos generosos, mas vou. A vida é sempre estranha, caminhamos sem vermos o fim. Sentimos que tudo isto é grande, que os rostos têm formas, que a fome existe, que a musica e a beleza existe, que o prazer fala com a alma, que a alma ás vezes se enconde. E todas essas coisas apontam, insinuam quase que falam, ás vezes até lhes damos forma. Usamos a palavra amor e a consciencia impacienta-se com os gestos de traição. Sinto-me pequeno para a empresa que tomei, a minha vida quer um voto simples de abnegação, uma vocação de criar sorrisos na Ana, de tomar conta sem querer prender, de ter prazer sem ser vampiro, de ser amigo sem exigir ser o único. Aninhas meu amor, a escolhida por Deus para a minha vida, tu nao sabes mas és santa, é uma graça existires e tudo em ti é despontar. Sinto a minha alma toda contente contigo! Senhor agradeço-vos a minha vida e peço-vos para que todo me dê ao que me pedes

Sem comentários: