sábado, setembro 27, 2008
uma primeira aparição
dias após dias
momentos que se prolongam
numa espera que sabemos próxima de chegar ao fim num encontro inesperado com uma nova vida, uma nova pessoa, uma nova alma.
a casa está pronta, limpa, arrumada, organizada, para receber um permanent guest.
sim, este vem para ficar! alguém que nos visita pela primeira vez em nossa casa mas que resolve permanecer connosco. passamos a três!
a supresa do dia, do tal inesperado encontro mas tão esperado e preparado. quando será?
Ana
Na ante-camera de ser pai
Estou quase a ser pai ! e a irromper subitamente numa nova vida que só imagino ...
Sinto muitas coisas ao mesmo tempo : expectativas, vontade de conhecer o meu filho e o seu rosto e ao mesmo tempo vontade de aproveitar ao máximo o tempo presente, pois provavelmente tudo será diferente no futuro. Provavelmente melhor ainda !
A Ana está linda e grávida!
Até já
Tiago
Sinto muitas coisas ao mesmo tempo : expectativas, vontade de conhecer o meu filho e o seu rosto e ao mesmo tempo vontade de aproveitar ao máximo o tempo presente, pois provavelmente tudo será diferente no futuro. Provavelmente melhor ainda !
A Ana está linda e grávida!
Até já
Tiago
sexta-feira, março 28, 2008
SIlêncio
Desejo o silêncio dos dias
para me remir do presente
de tantas mentiras vagas
que a linguagem consente
Basta um gesto
um gesto simples
para traduzir a verdade
nem interessa muito guardar
Mais solto em nós é o braço
Nascem vidas nascem histórias
do vazio do teu regaço...
para me remir do presente
de tantas mentiras vagas
que a linguagem consente
Basta um gesto
um gesto simples
para traduzir a verdade
nem interessa muito guardar
Mais solto em nós é o braço
Nascem vidas nascem histórias
do vazio do teu regaço...
Ana
A Ana mora em mim
enebria-me a razão
Anseio pelo seu abraço
Inexplicavel fusão
Mas que força, honesta força!
que nos une e não nos pune
do prazer que é partilhar
cada universo singular
enebria-me a razão
Anseio pelo seu abraço
Inexplicavel fusão
Mas que força, honesta força!
que nos une e não nos pune
do prazer que é partilhar
cada universo singular
sábado, outubro 27, 2007
O jantar foi um rolo de carne. Tão escassa é a carne nestes dias de casado que a sublimo como acontecimento único com honras de vinho e manifesta alegria.
palavras ditos de forma singular
Sinto o prazer do toque do pé no chão
o prazer de ouvir o som das coisas, de cada uma em particular
o prazer da existencia das coisas e a sua força causal
o prazer da dor
o prazer do pós dor
o prazer antes da dor
Esperimento a sensação de infinito da vida
palavras ditos de forma singular
Sinto o prazer do toque do pé no chão
o prazer de ouvir o som das coisas, de cada uma em particular
o prazer da existencia das coisas e a sua força causal
o prazer da dor
o prazer do pós dor
o prazer antes da dor
Esperimento a sensação de infinito da vida
sexta-feira, outubro 26, 2007
Jantar do departamento
Vim agora do jantar do departamento . Muito gente que vejo todos dias mas que nunca foram intimos. Sabe a estranho esse limbo de relações, equilibrio sobre a linha que separa o que somos e a postura que achamos que devemos ter. Tantos anos a conviver com pessoas que nunca conhecemos. Depois vai tudo sair, tudo ao monte, e a bares parvos. Eu volto a casa e re-encontro a Ana com o puro prazer de a rever.
sexta-feira, junho 15, 2007
pequeno apontamento de viagem, junto a uma cidade
Raios, não quero trabalhar durante 1 milhão de anos. Não estou minimamente interessado nestas merdas que ando a fazer.
Penso nos tempos em que vagueva pela cidade
os copos de vinho passavam mais tempo no ar que na mesa
e ficava com a ideia que a vida estava acesa
um senhor responsavel !
que pára nas esquinas dos dias junto a outros senhores responsaveis
que diz coisas muito bem ditas
e volta a casa a pensar nas coisas muito bem ditas
e olha com despreso para as vidas malditas
que ousam não acreditar
que o importante é triunfar, capitalizar, comercializar
Comprometer-se com os objectivos da empresa
Comprometer-se com os objectivos anuais
vender, vender, vender !!!!!
o produto é interessante, faz mais chichi e cócó que o do concorrente
Desculpem lá mas acho tudo isto deprimente
Penso nos tempos em que vagueva pela cidade
os copos de vinho passavam mais tempo no ar que na mesa
e ficava com a ideia que a vida estava acesa
um senhor responsavel !
que pára nas esquinas dos dias junto a outros senhores responsaveis
que diz coisas muito bem ditas
e volta a casa a pensar nas coisas muito bem ditas
e olha com despreso para as vidas malditas
que ousam não acreditar
que o importante é triunfar, capitalizar, comercializar
Comprometer-se com os objectivos da empresa
Comprometer-se com os objectivos anuais
vender, vender, vender !!!!!
o produto é interessante, faz mais chichi e cócó que o do concorrente
Desculpem lá mas acho tudo isto deprimente
quarta-feira, abril 04, 2007
Vou-me casar
Vou-me Casar, esta pessoa imperfeita tropega na vida vai ficar responsavel por parte da vida de outra, que susto! Sigo o vento, sinto-o a apontar para aí , vejo o + a chamar-me, sem que eu o mereça ou esteja preparado. A vida sempre me fez isso, chama-me para aventuras para as quais não estou armado, e desarmado vou, sem o brilho dos grandes homens, nem a prontidão dos generosos, mas vou. A vida é sempre estranha, caminhamos sem vermos o fim. Sentimos que tudo isto é grande, que os rostos têm formas, que a fome existe, que a musica e a beleza existe, que o prazer fala com a alma, que a alma ás vezes se enconde. E todas essas coisas apontam, insinuam quase que falam, ás vezes até lhes damos forma. Usamos a palavra amor e a consciencia impacienta-se com os gestos de traição. Sinto-me pequeno para a empresa que tomei, a minha vida quer um voto simples de abnegação, uma vocação de criar sorrisos na Ana, de tomar conta sem querer prender, de ter prazer sem ser vampiro, de ser amigo sem exigir ser o único. Aninhas meu amor, a escolhida por Deus para a minha vida, tu nao sabes mas és santa, é uma graça existires e tudo em ti é despontar. Sinto a minha alma toda contente contigo! Senhor agradeço-vos a minha vida e peço-vos para que todo me dê ao que me pedes
quarta-feira, julho 12, 2006
Aqui de novo
Nesta presença irregular nunca encerrada, o meu blog continua um espaço inacabado. Vou pensando nele e no quanto é importante ter uma disciplina de critica e analise ao que passa por nós e pelo que nós vamos passando. Isto é tanto importante quanto somos celeres a esquecer e a sermos aparentemente impermeáveis ao tempo, o que no fundo não somos e só na digestão escrita, racionalizada e meditada do mundo seremos mais nós e mais mundo.
sexta-feira, setembro 30, 2005
Ameixa clandestina
Comerei uma ameixa clandestina
sob uma arvore afastada da multidão
projectarei o caroço
num arco perfeito de comunhão
entre tudo o que a vista alcança
entre o orvalho e o carvalho
entre o cabelo e o piolho
entre o trigo e o restolho
Falarei de silêncio e de bolos de chocolate
sob uma arvore afastada da multidão
projectarei o caroço
num arco perfeito de comunhão
entre tudo o que a vista alcança
entre o orvalho e o carvalho
entre o cabelo e o piolho
entre o trigo e o restolho
Falarei de silêncio e de bolos de chocolate
falarei de música e de erva esfumaçante
falarei de entrega e de renuncia
falarei de sexo e de cheiros organicos
calarei para falar, falarei para calar
dormitarei para ser apenas paisagem
Refrescado pela mesma aragem
que as silvas as arvores e os pardais
sexta-feira, setembro 23, 2005
Risinho estupido
Uma caracteristica comum e comummente enervante a todos o chefes modernos e arejados, é um certo risinho farsolas perante qualquer estupidez que saia da boca dos seus chefiados.
quarta-feira, setembro 07, 2005
segunda-feira, agosto 22, 2005
Zé Pereira

Hoje imaginei um filme: um tipo cansado da letargia do dia a dia, vai almoçar sozinho para equacionar uma solução para a sua vida (custa-me a escrever porque tenho as unhas grandes). Claro que não resolve nada mas começa-lhe a crescer uma vontade explosiva de mandar tudo para o pénis. Chega ao escritório e fá-lo, vai à rua e está a chuvar, vai para casa e o filho está deitado na cama a ler romances de amor, vai ao café e está tudo em pé. Saí de casa e caminha primeiro aos circulos depois em parábolas e vai parar ao rio e ri e ri e ri. Tudo é estranho. -Vou-me tornar Zé Pereira, comprar um bombo e bombar, diz o nosso interluctor com um sorriso ligeiramente esperançoso e ligeiramente parvo.
Amanhã continua...
quinta-feira, agosto 18, 2005
quarta-feira, agosto 17, 2005
terça-feira, agosto 16, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
Teatro em Montemor-o-Velho
Na noite passada encontrei-me com a minha querida Ana a meio caminho entre as nossas duas moradas. Nem Porto nem Torres Novas mas Montemor, sim claro, o Velho. Há quem se encontre com a namorada em belos jardins, entradas de shopings ou mesmo bilheteiras de cinema. Nada disso. A Ana e eu encontramos-nos na saida da portagem para Montemor, entre a civilização e a ruralidade, entre a velocidade e o vagar, entre uma faixa e outra e entre o alcatrão e o coração. O pretexto foi uma peça de teatro que não chegou a ser teatro, sendo antes, performance, ensaio e instalação.
O tema foi a bidimensionalidade, com um inglês a vociferar um texto, também lido por nós num ecrã que lhe escondia o corpo. "Só existes se te vêem" dizia-se entretanto e talvez por isso o tal homem apareceu no fim ganhando vida. Não ficámos para a dinâmica de grupo, a dimensão do sono não pode ser esquecida. Acordámos em frente a um milheiral numa paisagem rural.

Metemos-nos cada um em seu carro e voltamos às nossas dimensões, não sei quantas são, mas agora que já estou no Porto falta-me uma....
O tema foi a bidimensionalidade, com um inglês a vociferar um texto, também lido por nós num ecrã que lhe escondia o corpo. "Só existes se te vêem" dizia-se entretanto e talvez por isso o tal homem apareceu no fim ganhando vida. Não ficámos para a dinâmica de grupo, a dimensão do sono não pode ser esquecida. Acordámos em frente a um milheiral numa paisagem rural.
Metemos-nos cada um em seu carro e voltamos às nossas dimensões, não sei quantas são, mas agora que já estou no Porto falta-me uma....
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
T0 na rua de Gondarém
Desde ontem que habito uma casa na Rua do Gondarém na cidade do Porto. Essa casa é um T0 e não tem cobertores suficientes para me aquecer durante a noite. Da cama vejo a sala com lareira e de permeio está um biombo. Não gosto de biombos, aliás é a primeira vez que escrevo esse nome. Tenho também uma cozinha e uma casa de banho com um cilindro. O cilindro não tem capacidade suficiente para uma hora de banho e interrompe-me esse prazer para me obrigar a vestir e sair para a rua. Por fim refiro uma pequena varandinha, amurada por plantas verdes que dependem de mim para viver. Mal cheguei e já estou a criar dependências. Desde quarta-feira passada que não fumo um cigarro. Ai os cigarros... como gosto de fumar!! mas faz-me mal e é uma dependência atroz. Tenho que ser firme. Eu sou dado a reflexões sobre as decisões que devia ter tido, o que julgo ser um sinal de loucura porque é estupidamente desnecessário, ridículo e constrange-me o presente. De qualquer forma, concluo que uma só divisão numa casa é pouco para mim, decerto me habituarei mas por enquanto olho ao meu redor e faltam-me paredes.
Grandes transformações se adivinham em mim. Quero mudar! Quero mudar! Mudar para o que ainda não sou mas sonho, mudar para o que sou sem ser, mudar para o que fui e perdi. Acreditar no que não se vê, amar perdidamente a vida e os outros, matar a sede em Jesus, e chegar sem forças à morte seguro pelos braços de Deus. Quero tudo isto contigo....
Grandes transformações se adivinham em mim. Quero mudar! Quero mudar! Mudar para o que ainda não sou mas sonho, mudar para o que sou sem ser, mudar para o que fui e perdi. Acreditar no que não se vê, amar perdidamente a vida e os outros, matar a sede em Jesus, e chegar sem forças à morte seguro pelos braços de Deus. Quero tudo isto contigo....
segunda-feira, janeiro 31, 2005
segunda-feira, janeiro 10, 2005
Fado do fado
O que é que faço
a toda esta saudade
a todo este sentimento
que existe quando se parte
que frutos nascerão desta força
que destino reserva o fado ao fado
Quando a alma ainda viaja
Estando o corpo já cansado
a toda esta saudade
a todo este sentimento
que existe quando se parte
que frutos nascerão desta força
que destino reserva o fado ao fado
Quando a alma ainda viaja
Estando o corpo já cansado
quinta-feira, janeiro 06, 2005
A Ana acorda-me matinalmente
Com o seu despertar de bem querer
E eu, preguiçoso inveterado
Venço o torpor do corpo e vou viver
Quando rodo a chave da fechadura
Sinto a minha vida a fechar
Nesta realidade fria e dura
Que é sair do carro e trabalhar
Assola-me um ataque de filosofia
A vida esta-se a esgotar e é preemente
Tomar decisões, mudar de vida
Escolher o que nos leva mais à frente
Já sentado à mesa vejo os colegas
todos um pouco anormalmente normais
planeio beber um cafézinho
E enconder-me no horizonte dos ideais
Com o seu despertar de bem querer
E eu, preguiçoso inveterado
Venço o torpor do corpo e vou viver
Quando rodo a chave da fechadura
Sinto a minha vida a fechar
Nesta realidade fria e dura
Que é sair do carro e trabalhar
Assola-me um ataque de filosofia
A vida esta-se a esgotar e é preemente
Tomar decisões, mudar de vida
Escolher o que nos leva mais à frente
Já sentado à mesa vejo os colegas
todos um pouco anormalmente normais
planeio beber um cafézinho
E enconder-me no horizonte dos ideais
terça-feira, dezembro 21, 2004
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Estou a trabalhar e não me apetece
Estou a trabalhar e não me apetece. Nem um cigarro posso fumar para aliviar o embate, nem cantar posso, nem beber, nem dormir, nem fazer desenhos. Tenho tendencia para o niilismo. O que é que tenho a ver com isto? finjo que tenho, finjo que sou. faço finjindo.
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Coitadinha da Terra
Hoje senti o meu primeiro abalo de Terra ! estou mesmo feliz. Pensava que tinha sido algum brincalhão a empurrar-me a cadeira mas não, tinha sido a Terra. Essa brincanhona redondinha teve um tremelico, provavelmente de frio. É isso! a terra constipou-se e estamos prestes a ser inundados por um mar de ranhoca, amarela e pegajosa.
sexta-feira, dezembro 10, 2004
Ontem não fui jantar a uma tasca, fui jantar a um restaurante Indiano
Ontem não fui jantar a uma tasca, fui jantar a um restaurante Indiano. Um restaurante indiano é muito diferente de uma tasca porque as pessoas não falam com desconhecidos, riem menos, bebem menos e o isaustor não respira para dentro da sala. Comi caril, chamuça e arroz "asmático" que acompanhei com cerveja preta e loira. À minha frente estava uma rapariga que comeu o mesmo que eu e com quem falei durante o jantar. Aproveitei para lhe ler uns textos religiosos e leva-la ao caminho da Verdade. Tudo em vão, qual anjo rebelde continuou impassiva nas suas ideias muito próprias e pagãs. Como ambos estavamos com fome, a comida desapareceu rapidamente e ela ficou com pena de não ter mais nada para comer. Entretanto a conversa ficou animada e decidimos continuar na maluqueira da noite até a um bar animadissimo chamado Ler devagar. Por lá ficámos a passar as mãos por livros, pelos quais muitas outras desconhecidas mãos já passaram. Comprei um do Almada, porque lhe descobri uma página que falava dos mecanismos psicologicos interactivos entre uns quaisquer namorados, assunto que me interessa de momento. Foi uma noite de paz, quase de Natal, mas como nada em mim é simples, fiquei em guerra até agora.
terça-feira, dezembro 07, 2004
Ai o trabalho ai o trabalho, quero que vá tudo para o caralho,
deixem-me em paz ou deixem-me sem paz, mas deixem-me
se não me amam não me peçam nada
doces notas de um piano velho oiço agora
vem de uma sala grande e vazia
com uma janela que enquadra uma rua abandonada
onde folhas tosnadas voam no vento de Outono
O som parou, oiço agora os meus colegas
Rodeiam-me janelas que mostram outros prédios
com salas cheias de gente
gente que não toca piano
deixem-me em paz ou deixem-me sem paz, mas deixem-me
se não me amam não me peçam nada
doces notas de um piano velho oiço agora
vem de uma sala grande e vazia
com uma janela que enquadra uma rua abandonada
onde folhas tosnadas voam no vento de Outono
O som parou, oiço agora os meus colegas
Rodeiam-me janelas que mostram outros prédios
com salas cheias de gente
gente que não toca piano
Ora essa
Quero a vida como a água dentro de uma chaleira efervescente e transparente, cujas bolhilhas saltam de alegria com tanta energia que as aquece..depois acalma-se, sente o prazer de um arrefecimento lento com gosto de ervas aromáticas e finalmente é bebida, com sorvos lentos que aquecem a alma de quem a bebe.
Estou vivo, esta constatação convence-me, alimenta-me, liberta-me, seduz-me. Sou curioso, quero ver o que se segue e se puder contribuir para isso melhor ainda, porque o que ainda não existe terá o que sou nele a propagar-se. Chegar-me-ão ecos que acolherei, abraçando-me a mim mesmo e ao mundo que mos enviou.
Estou vivo, esta constatação convence-me, alimenta-me, liberta-me, seduz-me. Sou curioso, quero ver o que se segue e se puder contribuir para isso melhor ainda, porque o que ainda não existe terá o que sou nele a propagar-se. Chegar-me-ão ecos que acolherei, abraçando-me a mim mesmo e ao mundo que mos enviou.
terça-feira, outubro 19, 2004
Olá de novo
Depois de um lapso de 2 meses por razoes várias, aqui estou de novo para dizer a ninguem que a vida continua nua, como convém. Vestimos-lhe pessoas, coisas e ideias mas com frio é que ela se quer, ou não fosse de desejo que é feito o homem e a mulher.
Subscrever:
Mensagens (Atom)